Réu

Por unanimidade, Jairinho tem o registro de médico cassado

Decisão aconteceu na tarde desta quarta (15)

Jairo de Souza durante audiência sobre o caso da morte de Henry no Tribunal de Justiça do Rio
Jairo de Souza durante audiência sobre o caso da morte de Henry no Tribunal de Justiça do Rio |  Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
 

O Cremerj decidiu, por unanimidade, cassar o registro de médico de Jairo Souza, na tarde desta quarta (15). Ele é acusado de participação na morte do menino Henry Borel, no dia 7 de março de 2021, em apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O conselho do órgão entendeu que ele foi omisso e antiético. O processo de abertura de sindicância corria desde de ano passado. 

A reunião ocorreu na tarde desta quarta-feira (15), por volta das 15h, contando com participação remota de Jairinho, do advogado dele e de Leniel Borel, pai do jovem Henry Borel.

Seu registro já estava suspenso desde junho de 2021, a sindicância foi aberta logo após a morte de Henry. 

Na época, a decisão tomada levou em conta a imperícia e a omissão do Jairinho. De acordo com os conselheiros, ele não teria prestado o primeiro socorro ao menino, já que ele era médico, além de outras condutas consideradas antiéticas para a profissão.

Henry Borel foi morto dentro do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no dia 8 de março de 2021. O menino teve uma hemorragia interna por laceração hepática devido ações contundentes, de acordo com o laudo da necropsia do Instituto Médico Legal (IML). Segundo os exames, 23 lesões eram apontadas no corpo da criança.

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